
O que ninguém me contou sobre o sono do meu bebê — e como isso mudou toda a minha carreira.
Eu era residente da cardiologia. Plantões, jaleco, checklists.
Mas nada me preparou para o que vivi quando meu filho nasceu — e não dormia. Eu sabia ouvir corações. Mas não sabia ouvir o meu, apavorado às 3h da manhã com um bebê no colo.
Ele acordava 7, 8 vezes por noite. Às vezes mais.
Eu não sabia se era fome, refluxo, trauma, culpa, castigo.
Eu só sabia que eu estava no limite.
E foi ali, entre uma mamada e outra, que eu comecei a pesquisar.
Não para virar especialista — mas para sobreviver.
Quanto mais eu lia, mais entendia que o sono não é só técnica — é fisiologia, vínculo e tempo certo.
E que o que faltava não era amor.
Era previsibilidade. Era informação de verdade.
Era alguém dizendo: “Você não está errando. Só está sozinha.”
Eu estruturei o que hoje chamo de Rotina Fisiológica, uma forma de olhar para o relógio do bebê com carinho, não com regras frias.
Criei rituais de sono que acolhem, e métodos que respeitam a mãe e o bebê.
Porque o sono não precisa ser perfeito — precisa ser leve e gerenciável.
Desde então, ajudei milhares de mães a saírem do escuro.
Mas tudo começou aqui:
No cansaço.
Na culpa.
No desejo profundo de fazer diferente.
Seja bem-vinda ao meu blog.
A cada post, eu vou te entregar ciência, verdade e caminhos possíveis.
Para que você também possa dormir em paz — junto com o seu bebê.